Cega morava com cadáver do filho há 20 anos e não sabia


O CADÁVER FOI ENCONTRADO POR ACASO E A MULHER ACHAVA QUE SEU FILHO TINHA VIAJADO


Vamos tentar contar esse caso com os devidos cuidados para não gerar comentários de que o blog é politicamente incorreto, não se preocupa com minorias e nem se a cortina da sala combina com o sofá. Se bem que se for minoria poderíamos nos valer da máxima democrática: a vontade da maioria prevalece! Mas isso só é legal quando você faz parte da maioria e a turma da rua de baixo não se mete com você.

Uma velha cega, ops, perdão… ‘velha cega’ pode parecer maldade. Vamos corrigir: uma senhora de idade, com a visão prejudicada, habitou a mesma casa onde estava o presunto do seu filho, ops, ‘presunto’ não, quero dizer, o cadáver de seu filho, desaparecido há mais de 20 anos.

A velha é meio doida, tem mania de guardar tranqueira. Não, não, melhor reformular a frase: A senhora de idade sofre de um sério distúrbio que a ciência classifica de acumulação compulsiva ou disposofobia, que é a incapacidade de descartar objetos, resultando em uma desordem debilitante. Doida, né?

Como ela não jogava as tranqueiras foras, quer dizer, como a senhora não descartava os objetos, sua casa era uma zona. Não, zona, não! Pode parecer que estamos comparando a casa dela com um puteiro. Ah, puteiro pode ser ofensivo, né? Então considera aí que a casa da velha era uma bagunça. Velha não, senhora de idade. Desculpe. Bagunça também não, era desordem causada pelo distúrbio da véia. Quer dizer, da senhora. A doida.

Quem encontrou a carcaça do filho da véia, ou melhor, encontrou os restos mortais do filho da senhora, foi sua cunhada. Cunhada começa com cu, melhor dizermos que quem encontrou o presunto, ops, a carcaça, não, ah, os restos mortais, foi a irmã de seu finado marido. Finado é finado mesmo, né?

Ela, a cunhada, foi até a casa da senhora que tinha limitações visuais, porque a véia tinha se estatelado no chão e precisava ir para um hospital. Estatelado no chão não. É melhor considerar que ela, a senhora, havia sofrido uma queda.

Quando a cunhada subiu no segundo andar (eita, subiu no segundo andar é pleonasmo!) para pegar roupas encontrou um esqueleto “totalmente intacto”, no meio da bagunça e no maior cheiro de urubu, não, cheiro de urubu parece pejorativo, melhor dizer odor de comida estragada. O esqueleto estava vestido com calça jeans, meias e uma camisa.
Os meganhas, ops, os homens da lei, trabalham com a hipótese da véia, quer dizer, da senhora de idade, estar vivendo ao lado do presuntão, ops, do esqueleto do filho, por pelo menos uns 20 anos e nem sabia disso.

A véia cega sempre achou que o filho tinha sumido porque ela era doida.

Quer dizer, a senhora de idade com limitações visuais achava que o filho havia se mudado de casa devido ao seu distúrbio acumulativo.

Ah, me esqueci de dar os nomes dos personagens, e isso pode parecer desprezo com os protagonistas.

A dona maluca que não via porra nenhuma é a senhora Rita Wolfensohn.

A intrometida da cunhada é Josette Buchman.

E o presuntão era o Louis!

Não, pera…

(caraio, como é chato tentar ser correto!)


Fonte: Giro de Quinta.

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