Mulher denuncia vibrador espião


ELA ABRIU UM PROCESSO CONTRA O FABRICANTE ALEGANDO QUE A EMPRESA RECOLHEU INFORMAÇÕES ÍNTIMAS ENQUANTO USAVA O APARELHO

A empresa We-Vibe, com sede em Ottawa, capital do Canadá, é um fabricante de brinquedos sexuais, e por brinquedos sexuais entenda-se vibradores. E ela está sendo processada por rastreamento de hábitos íntimos dos usuários através do seu aplicativo de smartphone.

O processo foi aberto por uma mulher, em Chicago. Ela comprou o vibrador em maio, pagou US $ 130, baixou o aplicativo que se conecta ao vibrador conforme orientação do fabricante e começou a usar rotineiramente sua maquininha de prazer. Mas ela não sabia que estava sendo monitorada através do aplicativo.

A advogada que está cuidando do caso, Eve-Lynn Rapp, de San Francisco, disse o seguinte: “Chegou ao nosso conhecimento que a empresa está realmente gravando informações específicas sobre ela e outras pessoas, referente ao uso do dispositivo. Isso inclui quando o aparelho está ligado, há quanto tempo ele está sendo usado, as configurações que ele está ligada, a temperatura do dispositivo, o tipo de vibração. .. Quando isso veio à tona, nossa cliente ficou, compreensivelmente, muito chateada. ”

O We-Vibe pode ser controlado por conta própria ou remotamente, através do aplicativo We-Connect instalado no smartphone. Se o cliente está usando o aplicativo a empresa pode rastrear seu endereço de IP e obter informações.

Por seu lado, a empresa que produz o We-Vibe diz que a sua recolha de dados é usada simplesmente para tornar o produto melhor.

Que mundo é esse que uma pessoa não pode nem ter um encontro íntimo com seu vibrador?

Já imaginaram os técnicos analisando as informações?

– Dona Else McGrelow, lá de Manchester, se trancou no quarto com uma garrafa de vodka, botou a coisa na potência máxima, acionou o botão ‘vibração arrasa-quarteirão’’, seguido da opção ‘cabeçada do capeta’, e isso depois de deixar carregar a bateria no máximo! Chamem os bombeiros!

Fonte: Giro de Quinta

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