Enquanto aqui no Brasil é cada vez mais difícil acreditar nas instituições, nos políticos, na restituição do imposto de renda, e na recuperação do Jacuipense no campeonato baiano, na Islândia a credibilidade está em alta e até sobrando.
Tanto que eles creem que os elfos existem e fazem parte do dia a dia deles. Eles são descritos pelas pessoas que os viram como sendo criaturas simples, normalmente pacíficas, que se parecem com seres humanos – mas menores. Mais ou menos como o Kobe Bryant vê a gente, né?
Bom, para ficar provado como eles acreditam na existência dos elfos, os islandeses estão cedendo a pressão das pequenas criaturas e fizeram uma força tarefa para desenterrar uma rocha que é considerada patrimônio dos pequenos seres.
Em 1971 elfos teria interrompido a construção dessa estrada nacional, de Reykjavik para o nordeste. O projeto sofreu repetidas dificuldades técnicas incomuns, porque os elfos não queriam que a grande pedra que servia como sua casa fosse movida para abrir caminho para a nova estrada.
Essa rocha foi enterrada acidentalmente em agosto de 2015, para eliminar um deslizamento próximo à rodovia, em Siglufjordur.
Os elfos, segundo os moradores locais, ficaram irritados e suspeita-se que eles tenham causado uma série de contratempos. A estrada foi inundada e um trabalhador que veio para limpar o caminho ficou ferido. Em seguida, uma maquina industrial começou a falhar e um jornalista que veio para cobrir o caos caiu em uma piscina de lama e teve que ser puxado por seguranças.
“Ninguém sequer pensou na pedra“, disse Sveinn Zophoniasson, que trabalha para a empresa de construção de estradas Bass , “mas a área é considerada um lugar sagrado no folclore local”.
A decisão de recuperar a rocha sagrada foi tomada pela Administração Rodoviária da Islândia. Desenterraram a pedrona, de acordo com uma lei de 2012 que foi elaborada para proteger o patrimônio elfo da Islândia – e ela, inclusive, já foi lavada com uma lavadora de alta pressão na semana passada, que é prá não ter elfo injuriado.
E nós aqui desprezando o saci, a mula sem cabeça, o homem do saco e o Kleber Bambam! Precisamos valorizar o nosso produto interno!
Fonte: Giro de Quinta.
Comentários
Postar um comentário