Empresa paga funcionários para dormirem mais


PREOCUPADA COM IMPACTO DE FALTA DE SONO NO DESEMPENHO DOS FUNCIONÁRIOS, EMPRESA DÁ ATÉ US$ 300 POR ANO PARA QUEM DORMIR MAIS DE SETE HORAS POR NOITE


A seguradora Aetna está encorajando seus funcionários a dormirem mais e para isso desenvolveu um programa onde quem participa pode ganhar US$ 25 a cada 20 noites. O empregado tem que dormir pelo menos sete horas por noite, e pode ganhar até um limite de US$ 300 a cada 12 meses.

A preocupação da empresa americana é com o impacto da falta de sono na performance dos funcionários.

Apenas nos Estados Unidos o trabalhador médio perde 11,3 dias de trabalho ou US$ 2.280 de produtividade por ano devido à falta de sono, de acordo com um relatório de 2011 da American Academy of Sleep Medicine.

Calculam que a economia americana pode chegar a uma perda anual de US$ 63,2 bilhões.

Um estudo europeu de 2015, da Rand Corporation, diz que “funcionários que dormem menos de sete a oito horas por noite experimentam uma perda de produtividade significativamente maior comparada aos empregados que dormem mais de oito horas por noite em média.”

E pesquisadores da Universidade da Califórnia em San Francisco alertaram, no ano passado, que pessoas que dormem menos de seis horas por noite têm “quatro vezes mais chance de pegar uma gripe quando expostas ao vírus”.

Arianna Huffington, fundadora e chefe do site de notícias Huffington Post, está tentando convencer outros líderes do mundo empresarial da importância de dormir o suficiente. Ela diz que, até 2007, dormia muito pouco, apenas três horas por noite. Até que um dia ela desmaiou no meio da redação por cansaço.

Ela diz que mudou sua vida e melhorou muito sua capacidade de trabalhar.

Huffington lançou um livro que se tornou best-seller: The Sleep Revolution: Transforming Your Life, One Night at a Time.

“O mundo dos negócios está acordando para o alto impacto da falta de sono na produtividade, na saúde e, finalmente, nos resultados.” (eita, essa frase ficou estranha. ‘Acordando’ e ‘ falta de sono’ na mesma sentença não soou bem, mas deve ser porque ela dormiu pouco!).

Bem que Seo Aldevair, nosso ascensorista cego, contava: “No meu outro emprego a gente subia na pilha de paletes e dormia lá em cima, escondido do chefe! A gente sabia que isso era o certo a se fazer!”.

Seo Aldevair é um sábio!

Mas, espera aí! Por quê temos um ascensorista se nós estamos numa casa térrea? Eita porra!

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